Sombras do passado
Rostos sem lembrança movem-se por aí, mendigando pelas esquinas.
São mortos que nem sabem cair. São vítimas da ilusão do passado de viver sem sentir. Não há vontade em seus anseios, nem brilho em seus olhos.
Perdidos na noite dos esquecimentos, vagam pela vida sem marcá-la.
Escondem-se nas sombras da miséria aqueles orgulhosos de outrora, que não brindaram a aurora e mancharam a vida de sangue.
Hoje, são cartas marcadas pelo destino.
Pagam na própria pele, ceitil por ceitil, as extravagâncias da própria ganância.
Embrenham-se na floresta humana, sem chance de desbravá-la.
Correm e morrem sem sentido. São firmes no pedir, mas fracos no agir.
Não contam na economia humana, embora sejam o escolho dela.
Entreolham-se cheios de culpa, acossados pela violência do passado.
Não se lembram dos atos anteriores, mas, no imo da própria alma, arde o fogo dos atos de antanho. Em seu interior, brilha a fome de justiça, animada pela força do arrependimento que arrasta-os para um destino comum: a reparação, o equilíbrio da balança!
A natureza, em sua eterna sabedoria, imprimiu em cada criatura o contínuo desejo de equilíbrio. Inseridas nas entranhas do subconsciente, fora dos limites conscientes, estão marcadas, indelevelmente, as ações, que por sua vez, plasmam as reações correspondentes.
A transgressão do equilíbrio pode ser consciente, mas a reação é subconsciente, automática e implacável. Por isso, visando o equilíbrio da balança, a vida os colocou em um contexto que possa esmagar seu orgulho.
São andarilhos do destino, esmolando a retificação dos caminhos.
Carregam consigo o peso do carma*, pois “quem sopra o vento da maldade, colhe sempre miséria e tempestade”.
- Rama** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 1” – Editora Zennex – 1993.)Rostos sem lembrança movem-se por aí, mendigando pelas esquinas.
São mortos que nem sabem cair. São vítimas da ilusão do passado de viver sem sentir. Não há vontade em seus anseios, nem brilho em seus olhos.
Perdidos na noite dos esquecimentos, vagam pela vida sem marcá-la.
Escondem-se nas sombras da miséria aqueles orgulhosos de outrora, que não brindaram a aurora e mancharam a vida de sangue.
Hoje, são cartas marcadas pelo destino.
Pagam na própria pele, ceitil por ceitil, as extravagâncias da própria ganância.
Embrenham-se na floresta humana, sem chance de desbravá-la.
Correm e morrem sem sentido. São firmes no pedir, mas fracos no agir.
Não contam na economia humana, embora sejam o escolho dela.
Entreolham-se cheios de culpa, acossados pela violência do passado.
Não se lembram dos atos anteriores, mas, no imo da própria alma, arde o fogo dos atos de antanho. Em seu interior, brilha a fome de justiça, animada pela força do arrependimento que arrasta-os para um destino comum: a reparação, o equilíbrio da balança!
A natureza, em sua eterna sabedoria, imprimiu em cada criatura o contínuo desejo de equilíbrio. Inseridas nas entranhas do subconsciente, fora dos limites conscientes, estão marcadas, indelevelmente, as ações, que por sua vez, plasmam as reações correspondentes.
A transgressão do equilíbrio pode ser consciente, mas a reação é subconsciente, automática e implacável. Por isso, visando o equilíbrio da balança, a vida os colocou em um contexto que possa esmagar seu orgulho.
São andarilhos do destino, esmolando a retificação dos caminhos.
Carregam consigo o peso do carma*, pois “quem sopra o vento da maldade, colhe sempre miséria e tempestade”.
- Rama** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 1” – Editora Zennex – 1993.)