Como lidar com as Influências negativas no trabalho?
Hoje vou propor avaliarmos uma situação muito comum no nosso dia a dia corporativo: Como somos influenciados pelas atitudes e opiniões de nossos colegas de trabalho e o quanto, muitas vezes, somos prejudicados com isso…
Pois então vejamos: Alguém (colega de trabalho) chega para nós e começa a falar de sua discordância em relação à determinada situação, das regras da empresa, da postura de outros colaboradores, do chefe, da outra área, do salário, de comissões, etc. Até aí, tudo bem! Todos nós temos o direito de nos posicionarmos diante dos fatos que acontecem.
O que não está tudo bem é falar negativamente e destrutivamente… Agir dessa forma não agrega valor nenhum a ninguém!
Muito provavelmente, essa pessoa está buscando, através dessas atitudes, encontrar motivos para dar vazão às suas próprias frustrações, inseguranças e medos. E é preciso compreender esse momento dela.
Cabe, a quem está ouvindo, questionar (mesmo que seja internamente) o que está sendo falado: Será que as regras da empresa estão realmente erradas e, se estão, o que eu estou fazendo para mudá-las? Quanto da minha antipatia por certas pessoas está contaminada pela opinião de outras pessoas? Quanto do meu estresse está baseado em algum comentário sem fundamento? Ou até, quantos “inimigos” fiz, simplesmente porque ouvi falar de alguma ação que elas tomaram em relação a alguma pessoa querida? Sim, estou falando da famosa “radio peão” e, o quanto ela é tendenciosa do ponto de vista de quem conta e de quem ouve ou como ouve…
Alguns são mais estruturados para filtrar determinados comentários, porém, em sua maioria, as pessoas se deixam levar ou se deixam contaminar pela energia negativa de outras. Sendo assim, questiono: se somos seres de luz (e todos somos), por que desperdiçar nossa luz dando atenção a comentários destrutivos ou críticas a certas atitudes? Normalmente, julgamos as situações sem que tenhamos a informação por completo e, sobretudo, sem conhecer a visão ou o motivo que levou uma pessoa a agir de determinada maneira.
Sugiro que, antes de se deixar levar por essas energias densas, você faça um exercício de “se colocar no lugar do outro”, filtrando o que está sendo dito, analisando as atitudes e comentários sob uma ótica de compreensão e não julgamento. E só a partir daí, agir de modo a colaborar na resolução do problema em questão. Desta forma, o dia a dia fica mais leve e mais produtivo, pode acreditar! Ajam de acordo com a estória abaixo:
“Um rapaz procurou o sábio e disse que precisava contar-lhe algo. O sábio ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Perguntou o rapaz. - Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o ambiente? E arremata o sábio: -Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre as pessoas.”
Que o Universo nos ilumine e preencha os nossos corações de paz, amor, harmonia e todas as energias boas.
Alexandre Rizzo